Facebook, Instagram e WhatsApp banem contas e conteúdos ligados ao Talibã
Após o grupo fundamentalista islâmico Talibã retomar o poder no Afeganistão depois de 20 anos, o Facebook anunciou que está identificando e excluindo qualquer conteúdo favorável ao grupo — o que vale também para o Instagram e WhatsApp, plataformas que fazem parte da empresa.
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A rede social afirmou ter criado uma equipe de especialistas afegãos para monitorar o conteúdo.
A equipe é composta de “falantes nativos de dari e pashto”, línguas mais comuns da região, e “têm conhecimento do contexto local, ajudando a identificar e alertar sobre questões emergentes na plataforma”.
Como os Estados Unidos consideram o Talibã uma organização terrorista, o Facebook afirma estar seguindo sua política de “Organização Perigosa” da companhia.
“O Talibã é sancionado como organização terrorista pela lei dos EUA, e nós os banimos de nossos serviços de acordo com nossas políticas para organizações perigosas”, disse um porta-voz do Facebook à rede britânica BBC.
Isso quer dizer que qualquer conta mantida por ou em nome do Talibã, apoio ou elogios ao movimento serão removidos das plataformas.
O jornal Washington Post noticiou que, antes de chegar a Cabul, capital do Afeganistão, o Talibã enviou mensagens pelo WhatsApp aos moradores, declarando que eram os responsáveis pela segurança do local.
Além disso, o Facebook já foi duramente criticado pela falta de monitoramento nas redes sociais, o que leva a proliferação de incitação e discurso de ódio, fake news e mais.
O ex-presidente Donald Trump, por exemplo, foi banido da plataforma após a invasão ao Capitólio no início de 2021 por “encorajar e legitimar a violência”.
“Mantendo uma narrativa infundada de fraude eleitoral e chamados à ação persistentes, Trump criou um ambiente em que riscos sérios de violência eram possíveis”, afirmou Thomas Hughes, diretor administrativo do Comitê de Supervisão do Facebook, ao avaliar a suspensão.
Sobre o monitoramento das publicações ligadas ao Talibã, o porta-voz da rede social afirma: “Agora, essa situação está evoluindo rapidamente e, com ela, tenho certeza de que o risco também evoluirá. Teremos que modificar o que fazemos e como fazemos para responder a esses riscos em mudança conforme eles acontecem.”
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