Os desafios fotográficos com Jogos na era do tempo real
O consumo do Esporte está em processo de mudança intensa mundo afora. Consumimos em multitela e esse processo parece irreversível. Nesse contexto, os registros fotográficos de eventos esportivos, antes feitos para jornais e revistas, com tempo maor para edição e consumo, agora precisam trabalhar num cenário de imediatismo. Isso exige adapatações de trabalho e estrutura mais ágil pra entrega.
Pra entender esses desafios, conversamos com Mike Heiman, Chefe de Operações Editoriais da Getty Images. Além de uma galeria com fotos lindas e marcantes, esclarcimentos importantes sobre essa nova realidade na seqência.
A tecnologia permite avanços na qualidade dos registros e, também, pressuponho, na quantidade. Ao longo de todo evento, qual o volume de fotografias feitas e qual o percentual disso ganha “relevância editorial” mundo afora? Qual o tamanho da estrutura montada pela Getty para esse trabalho?
Como empresa de fotografia oficial do Comitê Olímpico Internacional, a Getty Images passa dois anos se preparando para os Jogos Olímpicos. Para se preparar, nossa equipe de Operações Editoriais passa cabos, instala câmeras remotas em telhados, subaquáticas e nos estandes de locais que permitem aos fotógrafos tirar uma foto e publicá-la em nosso site em menos de 30 segundos. Cobrimos tudo nas Olimpíadas, normalmente isso significa que estamos capturando cerca de 2 milhões de imagens. Cerca de 100.000 dessas imagens são distribuídas em nosso site para clientes em todo o mundo.
A instantaneidade vem sendo um requisito fundamental do trabalho desenvolvido. Qual o tempo entre o registro da fotografia e sua disponibilização nas plataformas para uso?
Graças aos avanços na tecnologia da Getty Images e aos meses de preparação de nossa equipe, durante grandes eventos como a final dos 100 Metros rasos, por exemplo, nossos fotógrafos podem tirar uma imagem e disponibilizá-la em nosso site em menos de 30 segundos.
Os Jogos tem absorvido como modalidades atividades esportivas mais conectadas com o público jovem, como Surf e Skate e em breve Break Dance. É um desafio também “rejuvenescer” os registros fotográficos para alcançar novos públicos?
Certamente, os novos esportes dos Jogos Olímpicos são emocionantes e convidam uma geração mais jovem a assistir ao torneio. Na Getty Images, nosso trabalho é fazer fotografias impressionantes e criativas que contextualizem os feitos incríveis dos atletas que vemos durante as Olimpíadas. Seja a fotógrafa da equipe Maddie Meyer cobrindo o Saltos Ornamentais ou o fotógrafo Patrick Smith cobrindo a esgrima, nossos fotógrafos estão fazendo imagens que ressoam nos fãs ao redor do mundo.
O evento, infelizmente, não teve público. O quanto isso fez com que a atmosfera local estive menos emotiva e, se sim, como transpassar isso aos registros feitos?
Obviamente, a falta de fãs tornou essas Olimpíadas um pouco diferentes. No entanto, como fotógrafos, os cenários e iluminações variadas devido a essas circunstâncias realmente criaram algumas fotos incríveis, como você pode ver nas imagens que fornecemos.
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